INB assina contrato com Ministério para novo projeto

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Assinatura garante suporte técnico em todas as etapas de projeto - Divulgação/INB

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) assinou, nesta terça-feira (17) em Brasília, um contrato com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para o desenvolvimento e os testes de tecnologias críticas aplicáveis aos Microrreatores Nucleares (MRN) no Brasil.

Os microrreatores nucleares são considerados uma das principais apostas globais para a transição energética, oferecendo soluções limpas, escaláveis e de alta segurança para geração de energia elétrica, produção de calor, hidrogênio e outras aplicações estratégicas.

Investimento total de R$50 milhões

O projeto, que tem duração prevista de três anos, representa um investimento total de R$ 50 milhões — sendo R$ 30 milhões em subvenção econômica da Finep, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e R$ 20 milhões de contrapartida das empresas participantes.

A estatal será responsável pelo fornecimento do combustível nuclear e por serviços especializados de engenharia, além de garantir suporte técnico e administrativo em todas as etapas do projeto.

– Este é um marco histórico para o setor nuclear brasileiro. A INB reforça sua vocação não apenas como produtora de combustível nuclear, mas também como uma empresa de base tecnológica, estratégica e protagonista no desenvolvimento de soluções inovadoras para o país”, destaca o presidente da INB, Adalto Seixas. “Os microrreatores nucleares têm enorme potencial para levar energia limpa, segura e sustentável a regiões remotas, além de atender demandas industriais, de defesa e de segurança energética nacional – afirmou a estatal.

O diretor de Combustível Nuclear da INB, Reinaldo Gonzaga, que representou a empresa na cerimônia, ressaltou que a participação da INB é determinante para viabilizar as etapas mais críticas do desenvolvimento tecnológico. “Estamos falando de uma tecnologia que poderá revolucionar a geração distribuída de energia no Brasil, e a INB estará na linha de frente desse processo, contribuindo com seu know-how em engenharia nuclear e fabricação de combustível.”

O projeto reúne, além da INB, centros de pesquisa, universidades e empresas brasileiras de referência, como o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), Amazul, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), entre outros.

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Correio Sul Fluminense

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