Por Redação
A secretária de Saúde de Volta Redonda, Márcia Cury, teve uma reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília, para discutir a possibilidade de aumento do teto financeiro destinado aos procedimentos de Média e Alta Complexidade (teto MAC). A finalidade é reduzir o déficit atual e ampliar a capacidade de oferta dos serviços especializados à população.
O encontro foi intermediado pelo deputado federal Lindbergh Farias e o seu assessor, Marcos Sousa, e teve ainda a participação da subsecretária de Saúde de Volta Redonda, Sheila Rodrigues Dias Filgueiras, e da coordenadora de Saúde Mental do município, Suely Pinto.
Marcia Cury destacou a importância da ampliação do teto como medida essencial para viabilizar a execução de cuidados integrados nas especialidades que integram o Programa Mais Especialistas. Entre elas, as áreas de oncologia, ortopedia cardiologia , oftalmologia otorrinolaringologia e ginecologia.
A equipe da Secretaria de Saúde de Volta Redonda reforçou ainda o compromisso com a redução das filas de espera e com a consolidação dos diagnósticos em tempo oportuno, em alinhamento com as diretrizes do governo federal.
O prefeito Antonio Francisco Neto aproveitou para ressaltar o empenho diário da Saúde em buscar recursos e melhorias para o sistema público, destacando o esforço contínuo para oferecer uma saúde pública cada vez mais digna e eficiente.
-É fundamental buscar recursos e apoio para Volta Redonda, garantindo melhores condições de atendimento e mais qualidade de vida para nossa população. Estamos no caminho certo para tornar a saúde pública da nossa cidade a melhor do país – afirmou Neto.
Calamidade financeira na Saúde desde o início do ano
Volta Redonda foi reconhecido em estado de calamidade financeira e pública na sua saúde pública, em meados deste ano, devido principalmente a um déficit de R$ 32 milhões no custeio dos serviços de média e alta complexidade, ao agravamento de doenças como câncer e cardiopatias, e ao risco de uma epidemia de Dengue tipo 3.
O reconhecimento foi decretado em fevereiro de 2025 pelo prefeito e posteriormente aprovado e sancionado pela Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro em 2025.
A crise é atribuída a um conjunto de fatores, incluindo o aumento de casos de câncer e cardiopatias e a ameaça de uma epidemia de Dengue tipo 3, entr e outros. A medida permite que a prefeitura busque recursos estaduais e federais e a flexibilização de regras fiscais e administrativas para gastos emergenciais.