O deputado estadual Jari Oliveira (PSB) enviou um ofício à Superintendência Regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) cobrando providências imediatas quanto à gestão, manutenção e socorro na BR-393. Os serviços na Rodovia do Aço, que corta o Sul Fluminense, foram interrompidos após o recente encerramento da concessão.
A decretação de caducidade da concessão deixou a rodovia sem serviços essenciais, como socorro médico e mecânico aos usuários e manutenção preventiva da via. A falta de assistência coloca em risco os milhares de motoristas que trafegam diariamente pela BR-393, além de prejudicar os moradores das localidades ao longo do seu traçado.
No documento enviado, Jari sugere a contratação emergencial de uma empresa, em caráter provisório, para garantir uma operação mínima da rodovia até que um novo leilão seja realizado. O ofício também solicita informações sobre as medidas previstas para garantir o atendimento emergencial, o cronograma de reestruturação da gestão da BR-393, a previsão de investimentos e a atuação direta do Dnit durante o período de transição.
“Compreendo os motivos alegados pelo Governo Federal para encerrar o contrato com a concessionária, mas é inadmissível que o usuário fique desamparado. É urgente que o Dnit adote medidas emergenciais para garantir a conservação da BR-393 e o atendimento em caso de acidentes, com socorro médico e liberação da pista”, afirmou o deputado.
Jari também alertou que, no momento, em caso de acidentes na BR-393, o atendimento às vítimas está sob responsabilidade do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) — que já atendem às cidades da região e agora precisam assumir, adicionalmente, os chamados da rodovia. Segundo o deputado, isso pode comprometer a qualidade e a agilidade do socorro prestado à população.
“A BR-393 é fundamental para o Sul Fluminense. Ela liga a região ao Estado de Minas Gerais e à Rodovia Presidente Dutra. A Rodovia do Aço impulsiona o desenvolvimento econômico regional, garantindo o escoamento da produção e o acesso ao circuito turístico do Vale do Café, por exemplo”, concluiu o deputado.