Volta Redonda celebra ‘Outubro Verde’ com queda no número de casos de sífilis congênita 

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Testagem e tratamento no pré-natal são fundamentais para evitar transmissão da doença para o bebê

Volta Redonda comemora a redução dos casos de sífilis congênita ano a ano. Até setembro de 2025, foram registrados quatro casos, enquanto em 2024, houve 11 casos no município. Em 2023, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) notificou 13 casos de sífilis congênita, contra 27 casos em 2022 e outros 22 em 2021. A queda constante no número de registros da transmissão da doença da mãe para o bebê é motivo de celebração no “Outubro Verde”, mês da campanha nacional de conscientização e prevenção da sífilis e da sífilis congênita.

O resultado positivo se deve a estratégias adotadas pela rede municipal de saúde como a intensificação da oferta dos testes rápidos para sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no início do pré-natal. As gestantes são acompanhadas pela Atenção Primária à Saúde, nas unidades básicas de Saúde (UBSs) e de Saúde da Família (UBSFs). Quando a doença é detectada, a mãe é encaminhada para a Policlínica da Mulher.

“A mãe deve ser testada pelo menos em três momentos: no primeiro trimestre de gestação, no terceiro trimestre de gestação e no momento do parto ou em casos de aborto”, explicou a coordenadora da Pediatria do Hospital São João Batista (HSJB), Thais Ferraz, lembrando que, além da testagem para sífilis, a mãe também passa por testes para HIV, Hepatite B e C.

O tratamento é feito de forma gratuita, junto com o parceiro sexual, para que não haja reinfecção da sífilis após o acompanhamento. “Nos últimos anos, atualizamos o protocolo de manejo de sífilis adquirida e congênita, qualificamos os profissionais de saúde e fazemos reuniões mensais do grupo envolvido no enfrentamento da sífilis em Volta Redonda”, completou a pediatra.

Município busca certificação pelo trabalho para eliminar a transmissão vertical de HIV e sífilis

Volta Redonda recebeu uma equipe técnica do Ministério da Saúde, no mês de setembro, que avaliou as ações de saúde com o objetivo de evitar a transmissão vertical de HIV e sífilis, quando a mãe passa a doença para seu filho durante a gestação, parto ou amamentação. O município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, é candidato a receber o Selo de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e sífilis.

A secretária de Saúde de Volta Redonda, Márcia Cury, explicou que o Selo de Boas Práticas é dividido em três níveis – Ouro, Prata e Bronze –, e Volta Redonda alcançou o selo Prata em 2024, já na primeira tentativa.

“Para isso, o trabalho feito pela SMS com as gestantes e mães precisou alcançar diversos índices estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). E tenho certeza que vamos melhorar ainda mais esta conquista em 2025”, afirmou a secretária, reforçando que a secretaria tem ações em diversas frentes para alcançar os índices esperados pelo Ministério da Saúde.

Correio Sul Fluminense

Uma Publicação do Grupo Correio da Manhã

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