Sala de Escuta do HMAR é rebatizada em homenagem a Maria Cândida Meira

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Espaço, que acolhe e atende mulheres vítimas de violência, eterniza o legado de serviço de Maria Cândida no município de Angra dos Reis. Divulgação/PMAR

A Sala de Escuta do Hospital Maternidade de Angra dos Reis foi reinaugurada com um novo nome: Sala de Escuta Maria Cândida Meira. O espaço é destinado ao acolhimento de gestantes e puérperas em situação de violência, oferecendo um ambiente seguro e humanizado. Casos identificados são encaminhados para a rede de apoio, como a Sala Lilás, unidade localizada na Japuíba e gerida pela Secretaria de Saúde de Angra dos Reis.

A homenagem reconhece a trajetória de Maria Cândida, nascida em Angra dos Reis, que dedicou sua vida ao serviço comunitário. Enfermeira, líder social e pioneira na criação de projetos sociais, ela atuou em diversas frentes pela dignidade da população angrense.

Maria Cândida participou da fundação da primeira associação de moradores da cidade, trabalhou com populações vulneráveis, apoiou a criação da Delegacia da Mulher e foi uma das primeiras agentes comunitárias de saúde de Angra.

Toda a cerimônia foi acompanhada pelas suas duas filhas, Carla Gilvana e Cassiane Girla, que destacaram o sentimento de receber uma homenagem que eternizará o nome e o legado de sua mãe. 

– É muito gratificante ver nossa mãe receber essa homenagem tão merecida. Saber que o nome dela agora está em um espaço dedicado a acolher, ouvir e cuidar das mulheres do nosso município é emocionante. Todas as mulheres que passarem por essa sala levarão um pouco do legado que ela construiu com tanto amor e dedicação. É uma forma linda de manter viva a sua história de serviço e cuidado com o próximo – destacaram as filhas após a reinauguração da sala.

Seu legado inclui ainda atuação na saúde pública, assistência a indígenas, moradores de rua e presos, além de campanhas históricas como a da vacinação contra a pólio.

Falecida em 2022, Maria Cândida é lembrada por seu lema: “Eu nasci para servir”. Seu nome agora dá força a um espaço que representa acolhimento, escuta e proteção às mulheres.

– Essa sala carrega o nome de uma mulher que marcou a história de Angra dos Reis com seu compromisso e amor ao próximo. Como a própria Maria costumava dizer: ‘Só o amor constrói’. Seguiremos trabalhando com dedicação para acolher e proteger as mulheres da nossa cidade, sempre lembrando e honrando aquelas que tanto fizeram por Angra – finalizou a diretora do HMAR, Patrícia Neves.

Correio Sul Fluminense

Uma Publicação do Grupo Correio da Manhã

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