A cidade de Angra dos Reis se revela em preto e branco e em novos contornos a partir do dia 10 de outubro, sexta-feira, às 18h, com a abertura da exposição “Lentes da Memória – Paisagem e Patrimônio em Preto e Branco”, na Casa Larangeiras. Com entrada gratuita, a mostra estará aberta ao público até fevereiro de 2026.
A exposição fotográfica coletiva é resultado da convocatória promovida pela prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Cultura e Patrimônio, e apresenta um retrato singular da cidade, por meio de imagens que unem memória, identidade e sensibilidade artística.
O chamamento mobilizou fotógrafos profissionais e amadores: 43 inscritos enviaram 90 obras para avaliação. Após criteriosa seleção, 37 artistas foram escolhidos, compondo um conjunto de 65 fotografias em diferentes dimensões. Cada participante foi convidado a registrar Angra em preto e branco, com liberdade temática, resultando em um panorama plural e poético da cidade — no qual cada lente traduz um olhar único.
As imagens percorrem múltiplos caminhos do cotidiano angrense: o encontro do mar com a Mata Atlântica, os gestos que guardam afetos, as festas religiosas que mantêm viva a tradição, as ruas e praças que se reinventam com o tempo. O visitante poderá apreciar desde registros arquitetônicos, como “Convento São Bernardino de Sena”, de Wagner Gusmão, até composições poéticas como “Alma Livre sobre o Mar”, de Felipe Toti; passando por retratos da religiosidade em “Luz Divina Igreja”, de Eliziane da Silva Oliveira, e olhares contemporâneos como “Além do Horizonte”, de Richard Carneiro.
— A exposição Lentes da Memória é uma oportunidade para moradores e visitantes se conectarem com Angra dos Reis em sua essência, reafirmando a força da fotografia como linguagem artística e como meio de preservar o patrimônio histórico, natural e cultural do município — destaca Marlene Ponciano, secretária de Cultura e Patrimônio.
