A Eletronuclear divulgou nota sobre o caso repudiando atitude de assédio, discriminação ou racismo. A estatal diz que “todos os colaboradores da Eletronuclear participam de treinamentos periódicos sobre ética, integridade e diversidade, e a empresa mantém canais permanentes e sigilosos para o recebimento e apuração de denúncias, sob supervisão direta da alta administração”. A empresa ressaltou que “há compromisso com a promoção de um ambiente de trabalho ético, respeitoso e em conformidade com as melhores práticas de governança e diversidade, ressaltando os princípios em seu Código de Ética e Conduta”.
Diretor da Eletronuclear é alvo de denúncia por racismo
Sidnei Bispo, diretor administrativo da Eletronuclear – responsável pelas operações das usinas nucleares de Angra -, foi alvo de denúncias por racismo e assédio moral. Funcionários relataram que Bispo teria proferido ofensas racistas contra um superintendente negro, além manter um padrão de condutas abusivas durante reuniões de trabalho. As informações sobre o caso foram divulgadas pela GloboNews, e republicadas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Energia Elétrica de Paraty e Angra dos Reis (Stiepar).
Afastado por Burnout
Em meio às denúncias e pedidos de apuração das ofensas, o servidor da Eletronuclear foi afastado de suas funções em 2024 por Síndrome de Burnout, um tipo de esgotamento profissional incluído, em janeiro de 2022, na nova Classificação Internacional de Doenças. Na ocasião, a OMS oficializou o Burnout como síndrome ocupacional crônica, já que é um fenômeno ligado ao trabalho. Na lista de sinais que exigem atenção estão a sensação persistente de esgotamento e falta de energia, dificuldade de concentração, irritabilidade e ansiedade.