Diretor da Eletronuclear é alvo de denúncia por racismo

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Sidnei Bispo fica com a situação ainda mais delicada

Sidnei Bispo, diretor administrativo da Eletronuclear – responsável pelas operações das usinas nucleares de Angra -, foi alvo de denúncias por racismo e assédio moral. Funcionários relataram que Bispo teria proferido ofensas racistas contra um superintendente negro, além manter um padrão de condutas abusivas durante reuniões de trabalho. As informações sobre o caso foram divulgadas pela GloboNews, e republicadas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Energia Elétrica de Paraty e Angra dos Reis (Stiepar).

Assédio durante encontros

O diretor de administração da estatal federal teria dito que a atuação do funcionário “parece o samba do crioulo doido” e feito alusões de que ele “pertencia ao pessoal da cozinha”. As ofensas eram feitas durante encontros internos promovidos pela empresa. E mais: o caso teria iniciado ainda em 2023, quando o funcionário, então superintendente, foi exonerado do cargo de confiança.

Órgãos federais na apuração

O caso foi parar na ouvidoria do Ministério da Igualdade Racial em denúncia feita pelo próprio empregado da Eletronuclear. O ministério, por sua vez, enviou a acusação para a Controladoria-Geral da União (CGU), órgão que tem competência para apurar esse tipo de conduta. E mais: a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho (MPT) também foram acionados na apuração.