Prefeitura de Angra inicia implantação do Protocolo de AVC no HMJ

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Treinamento foi o primeiro passo para agilizar atendimentos em Angra; quanto mais rápido o tratamento, maiores as chances de recuperação; ao fim do projeto, HMJ receberá certificado internacional. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Angra dos Reis deu um passo importante para aprimorar o atendimento de emergência em saúde no município, com a realização, nesta quarta-feira, 21 de maio, do primeiro treinamento para a implantação do Protocolo de AVC no Hospital Municipal da Japuíba (HMJ). O encontro, realizado no auditório da sede do SAMU, tem como objetivo agilizar o atendimento a pacientes com suspeita de Acidente Vascular Cerebral, reduzindo o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento.

Com o novo protocolo, todo o fluxo de atendimento dentro do HMJ será otimizado. Profissionais de todas as áreas, desde a recepção até o corpo médico, serão capacitados para identificar sinais de AVC e acionar rapidamente os procedimentos necessários. A agilidade é essencial nesses casos: quanto mais rápido o tratamento, maiores são as chances de recuperação e menores os riscos de sequelas permanentes.

– Estamos iniciando o primeiro treinamento para a implantação do protocolo de AVC no HMJ, uma medida que vai agilizar o atendimento ao paciente desde a sua chegada até o acolhimento pela equipe médica. Sabemos que o AVC é uma das principais causas de morte no mundo, e por isso precisamos intensificar nossa atenção e preparo para oferecer um atendimento cada vez mais rápido e eficaz – afirmou o superintendente geral hospital, Leandro Oliveira. 

A implementação do protocolo será feita em parceria com a empresa fornecedora do medicamento utilizado no tratamento de AVC. Com atuação internacional e profundo conhecimento da estrutura do HMJ, a empresa já realizou o mapeamento da unidade e agora inicia os procedimentos necessários para a efetivação do protocolo, que será feito por etapas e contará com atividades técnicas e práticas. 

– O protocolo de AVC precisa envolver todos os profissionais do hospital, desde a recepção até as equipes de fisioterapia, enfermagem e medicina. Todos têm um papel fundamental nesse processo. Quanto mais pessoas estiverem preparadas para reconhecer os sinais de um AVC, maiores serão as chances de salvar vidas – destacou a consultora científica Andressa Amaral.

Além de melhorar a resposta hospitalar a casos de AVC, o protocolo representa uma economia significativa para o sistema público de saúde. Estima-se que o SUS gaste nacionalmente cerca de R$ 620 milhões por ano com tratamentos e internações decorrentes de sequelas de AVC. Com um atendimento eficaz nas primeiras horas após o início dos sintomas, muitos pacientes conseguem se recuperar em até cinco dias, retornando rapidamente à rotina e liberando leitos hospitalares com maior agilidade e excluindo a necessidade de atendimentos posteriores.

Os principais sinais do AVC são a assimetria facial, fraqueza nos braços, fala anormal, vertigem e dor de cabeça intensa. Controlar a hipertensão, o diabetes e o colesterol são as principais medidas de prevenção para evitar o primeiro episódio de AVC, que tem como fatores de risco o tabagismo, o consumo frequente de álcool e drogas, o estresse e o sedentarismo, entre outros.

Após o término da instauração do protocolo, o HMJ será certificado com o Angels Award, um selo internacional de excelência no tratamento de AVC. O hospital também já iniciou as primeiras reuniões para implantar, futuramente, um protocolo específico para atendimento a casos de infarto. Com os dois protocolos em operação, Angra dos Reis se tornará a primeira cidade do estado do Rio de Janeiro a adotar simultaneamente essas duas frentes de cuidado emergencial.

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Correio Sul Fluminense

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