A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), iniciou a ampliação e atualização da sinalização turística do município. Serão instaladas, no total, 225 placas indicativas e interpretativas, que dão informações sobre locais de interesse para visitação. As indicativas auxiliam na orientação de pedestres e motoristas, enquanto as interpretativas trazem informações sobre cada local. A instalação da sinalização está sendo feita no horário noturno, a fim de não prejudicar o trânsito e não causar incômodo aos moradores.
Segundo a SMDET, as placas estão sendo colocadas nos centros comerciais (Vila Santa Cecília, Aterrado, Centro, Retiro, Santo Agostinho/Volta Grande), em polos gastronômicos como Monte Castelo e Colina, e equipamentos culturais na Vila Santa Cecília e Sessenta, entre outros. Dentre os pontos turísticos que vão aparecer nas placas estão a Igreja de Santo Antônio e Marco Zero, Parque Zoológico Municipal (Zoo-VR), Museu da Ciência, Polo Cultural Vila Santa Cecília (Praça Brasil, Cine 9 de Abril, Biblioteca Municipal Raul de Leoni, Memorial Zumbi, Espaço das Artes Zélia Arbex) e o Parque Natural Santa Cecília do Ingá, no Santa Cruz.
Adequação e atualização
A diretora de Turismo da SMDET, Débora Cândido, conta que o projeto de atualização e ampliação da sinalização turística começou a ser discutido em 2022, tendo sido desenvolvido por especialistas em engenharia de trânsito e arquitetura do Instituto Estadual de Engenharia e Arquitetura do Estado do Rio de Janeiro (IEEA), por meio de acordo de cooperação técnica, que envolveu reuniões com representantes da SMDET e das secretarias de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), Obras (SMO) e o IPPU (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano).
Desde então, foram realizadas visitas técnicas onde ocorreram atividades de campo, como a medição dos pontos de instalação das placas e definição dos percursos, assim como reuniões para conhecimento das mudanças viárias previstas pela STMU, até a apresentação do projeto, ano passado, ao município. Essa nova versão teve por orientação a busca de um olhar mais técnico, abrangendo mais atrativos e locais de interesse para visitação, assim como uma valorização do setor de serviços.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Sérgio Sodré, argumenta que a instalação da sinalização turística cumpre um papel estratégico no desenvolvimento econômico do município, pois organiza os fluxos de visitantes e moradores, amplia a visibilidade dos locais de interesse e fortalece o comércio local.
“Ao sinalizar polos comerciais e gastronômicos, potencializamos as oportunidades de consumo e permanência na cidade, especialmente em um município que já recebe um expressivo fluxo de turistas de negócios e é cortado por uma importante rodovia (Lúcio Meira), e próximo à Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo). Essa sinalização incentiva o uso dos serviços locais e desperta o interesse pelos nossos ativos culturais, naturais e de lazer, contribuindo para a diversificação da experiência do visitante e para o fortalecimento da economia de Volta Redonda.”
Padronização
O projeto obedece à legislação brasileira e documentos como o Manual Brasileiro de Sinalização Turística, que estabelece a padronização de dimensões, materiais, textos e abreviações e dos pictogramas (símbolos gráficos simples que representam os locais por meio de uma imagem reconhecível, servindo como uma forma universal de comunicação visual). Um exemplo é o Parque Zoológico Municipal, cujo símbolo torna fácil seu reconhecimento, não importando o idioma do turista.
A estratégia de sinalização visa, ainda, a definição de como pedestres e usuários de veículos podem alcançar os atrativos existentes por meio da escolha dos melhores trajetos. As mensagens nas placas estão baseadas nessa legislação e manual e compreendem atrativos de natureza cultural, natural ou de lazer, entre outros, e aspectos do comércio e serviços.
“A sinalização turística é, antes de tudo, um instrumento de comunicação que orienta, acolhe e facilita a experiência do turista, ao mesmo tempo em que aproxima a população da própria cidade”, pontua Débora Cândido. “Ao organizar os percursos e dar visibilidade aos atrativos culturais, naturais, de lazer e aos polos comerciais, ela contribui para o desenvolvimento econômico e ajuda moradores e visitantes a redescobrirem Volta Redonda, fortalecendo o sentimento de pertencimento e valorização do território.”