Pezão voa para Brasília e dialoga sobre retomar projeto de aeroporto de Piraí-VR

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Pezão se reuniu com representantes da Infraero. Foto: Pezão

Por Ana Luiza Rossi

O prefeito de Piraí, Luiz Fernando Pezão, está literalmente em busca de alçar vôos mais altos. Isso porque nesta última terça-feira (25) ele esteve em Brasília junto à Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) para dialogar sobre a retomada do projeto do aeroporto localizado entre as cidades de Piraí e Volta Redonda.

O esquema já tem até uma área para implementação da base aérea que, aliás, foi desapropriada durante o mandato de Pezão como govenador do Rio. Na época, foram iniciadas inclusive os serviços de terraplanagem.

– Um aeroporto ali é estratégico para o Sul Fluminense. Fortalece o corredor da Dutra, atrai novas empresas, melhora a logística regional e impulsiona o desenvolvimento econômico. Vamos continuar trabalhando para tirar esse projeto do papel – afirmou o prefeito, em publicação nas redes sociais.

Sobre o projeto

A área desapropriada possui cerca de 1,9 milhão de m² na divisa das duas cidades e, na época, seriam iniciados os estudos topográficos e sondagens. A pista para pouso e decolagem, de acordo com o projeto, teria cerca de 2,2 mil metros de comprimento por 30 de largura, e poderia receber voos de aeronaves de médio porte, com capacidade para até 150 passageiros. Um Airbus A-320 e o Boeing 737, por exemplo, seriam alguns dos modelos que poderiam sobrevoar a região do Médio Paraíba.

O projeto, que seria conduzido junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), havia ganhado diversos nomes: Aeroporto Regional do Sul Fluminense, Aeroporto do Vale do Aço e Aeroporto Luiz Albertassi – este, aliás, batizado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O custo previsto, na época, eram de R$ 56,3 milhões, sendo R$12,3 milhões da primeira fase garantidos por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa).

Entraves… ou melhor, ‘turbulências’

Um decreto publicado em 2010 pelo Governo do Estado do Rio autorizou que a Procuradoria Geral do Estado realizasse com urgência a desapropriação dos terrenos envolvidos. Só que foi aí que o projeto não ‘decolou’. Isso porque o projeto estacionou no Fórum de Piraí após o dono do terreno entrar na Justiça para contestar a desapropriação, depois de recusar a proposta de venda. Outra questão, foi quanto a homologação da Anac, que só valida obras já finalizadas.

O que resta é deixar que a mágica do Pezão, aliás, São Pidão, tire o projeto do papel e colocar a região Sul Fluminense equiparada a da Região dos Lagos, que é a sede do Aeroporto Internacional de Cabo Frio, com capacidade para taxiar cerca de 570 mil pessoas por ano.