O nome mais cotado para assumir a presidência da INB (Indústria Nucleares do Brasil), da Fábrica de Combustíveis Nucleares, é o de Alexandre Gromann. Ele pode entrar no lugar de Marcelo Xavier, exonerado do cargo dois meses após a posse. A aprovação de Gromann para comandar a estatal federal que fornece combustível para as usinas nucleares irá ainda para aprovação em um cenário bombástico, vivido pelo setor energértico. O presidente Lula direciona sua metralhadora giratória para estatais que teriam influência de políticos na hora da nomeação para cargos de confiança. Tudo devido a derrubada da MP que aumentava impostos.
Se Alexandre Gromann for confirmado, a empresa terá na presidência um servidor de carreira da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). A informação foi dada pelo Valor esta semana, no mesmo dia que o engenheiro Marcelo Xavier foi exonerado da INB. O jornal informou ainda que o governo federal tem em mãos uma lista com pelo menos 21 exonerações de diversos órgãos, cujas indicações acontenceram pelos “considerados agora inimigos de Lula”. Os sorteados foram divulgados no Diário Oficial da União (DOU).
Uma das primeiras mudanças nas peças do tabuleiro do setor energético foi na Eletronuclear. Logo no início de outubro, o presidente interino da empresa, Sinval Zaidan Gama, comunicou sua renúncia aos cargos de presidente interino e diretor técnico da empresa, por motivos de ordem pessoal. O executivo informou que permanecerá no exercício de suas funções até que sejam designados os substitutos para ambas as posições, garantindo continuidade administrativa e operacional durante o período de transição.
