A campanha para prefeito em Angra dos Reis ainda rende polêmica e promete não parar tão cedo. A perícia técnica criminal está debruçada em um calhamaço de documentos e celulares apreendidos na operação da Polícia Federal, realizada nesta quarta-feira, dia 22, no município da Costa Verde. A operação foi deflagrada com o objetivo de reprimir uma associação criminosa responsável por difamar e disseminar informações falsas contra um candidato à prefeitura de Angra dos Reis, que não teve o nome divulgado. Os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão – quatro em Angra e um em Copacabana, no Rio.
As medidas judiciais foram expedidas pelo Juízo das Garantias da Justiça Eleitoral do Estado do Rio. Durante as buscas, os policiais apreenderam os celulares dos investigados e documentos, que serão submetidos à perícia técnica criminal para continuidade das investigações. As investigações começaram após a PF prender em flagrante um homem que produzia e divulgava vídeos com conteúdo falso contra um dos candidatos à prefeitura de Angra dos Reis em 2024, exigindo pagamento em dinheiro para cessar as publicações.
A partir da prisão do suspeito que divulgava fake news, feita em 2024, as apurações avançaram. E mais: revelaram indícios da atuação de outros suspeitos na disseminação coordenada de informações eleitorais falsas, nas eleições do ano passado. Os investigados, segundo a polícia, poderão responder pela prática dos crimes de associação criminosa, divulgação de informações eleitorais falsas e difamação eleitoral. A operação pegou muita gente de surpresa e acabou gerando especulação em Angra, com a movimentação dos agentes.