Angra 3 entra na pauta de comissão da Alerj

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Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj

O futuro e o impacto financeiro de Angra 3 foram temas da Comissão de Defesa do Meio Ambiente, da Alerj, na sessão desta terça-feira, dia 21. A audiência mostrou os dados difundidos pelo setor energético pelos quatro cantos. Um deles: a construção inacabada custa aos cofres públicos cerca de R$ 1 bilhão. E mais: estudo do Tribunal de Contas da União mostra que, em caso de paralisação das obras, os custos podem atingir em até R$ 43 bilhões o valor originalmente previsto (que foi de aproximadamente R$ 23 bilhões). O presidente da Comissão, deputado Jorge Felippe Neto (Avante), destacou a importância da retomada das obras.

Geração de 3.500 empregos

O deputado Marcelo Dino (União) chamou atenção para o potencial de geração de empregos com as obras: algo em torno de 3,5 mil. “Terminar essa usina representa um avanço econômico não apenas para Angra dos Reis, mas para todo o Estado do Rio e para o Brasil”, pontuou. Flávia Azevedo, representante da Associação de Trabalhadores da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A, criticou o desperdício financeiro com a paralisação de Angra 3 e destacou seu impacto econômico e social. “Angra 3 já tem 60% das obras civis concluídas”.

Equipamentos pesados

A representante da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), Tatiane Oliveira, explicou a importância que a empresa desempenha. “Vários equipamentos já estão prontos e guardados, esperando a retomada das obras. A Nuclep tem maquinários únicos no Brasil e na América Latina. Em 2014, entregamos o primeiro grande equipamento nuclear para a Usina de Angra 3”, afirmou. Também participaram os deputados Elton Cristo (PP) e Marina do MST (PT), além do prefeito de Rio Claro, Babton Biondi.