Nova sede do ‘Laço Azul’ é aprovada

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Mais autonomia, melhora na comunicação, no convívio interpessoal e na consciência corporal. Motivos diferentes fazem crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições do neurodesenvolvimento serem encaminhadas para o “Laço Azul”, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda. O que há de comum entre essas famílias atípicas atendidas pelo projeto é a busca por acolhimento e melhor qualidade de vida. E nesses quesitos, o espaço da nova sede (inaugurada há uma semana), o atendimento e os profissionais recebem elogios compartilhados pelos usuários.

Ícaro, de 9 anos de idade; Arthur, de 6 anos; e Heitor, de 5 anos, dividem o horário na sala de Educação Física e adoram a atividade. Como num playground, mas sob orientação profissional, eles vão aprimorando o equilíbrio, ganhando noção de espaço, força muscular e foco para alcançar objetivos como chegar ao outro lado do túnel, atravessar uma ponte ou chegar ao alto do muro de escalada. Criança com dificuldades diferentes, mas que criam laços de amizade durante o atendimento.

“É justamente dessa convivência com outras crianças que o Arthur mais gosta. Ele acaba ficando muito tempo sozinho em casa e aqui encontra os amigos”, falou a bisavó do menino, Rosinéa Mota da Silva Vidal, que o acompanha no “Laço Azul”. “O Arthur está no projeto há dois anos e a evolução dele é impressionante. Está mais sociável e independente, apesar da pouca idade. E tenho certeza que aqui, nesse novo espaço, feito só para eles, ele vai aprender ainda mais”, disse Rosinéa, destacando o conforto do espaço e a dedicação dos profissionais.

Rosimara Madeira da Silva é a mãe do Ícaro, o mais comportado dos três. Ele ainda trabalha a comunicação verbal, mas já consegue interagir com os colegas e os profissionais durante o atendimento. “Ele está no projeto há três anos e já evoluiu muito com a fonoaudiologia”, comentou Rosimara.