Desde que o Governo Federal declarou a caducidade da concessão da Rodovia do Aço (BR-393/RJ), devido a descumprimentos contratuais da antiga concessionária K-Infra, a gestão do trecho foi transferida para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que segue responsável pela rodovia até a realização de uma nova licitação. Desde então, a população das cidades que são cortadas pela rodovia vem cobrando ações efetivas para os usuários devido ao abandono da pista e falta de atendimento rápido. Para isso, o vereador Luiz Felipe Ludi (PL) cobra mais velocidade nessa transição e a aceleração de uma nova concessão, através de ofícios destinados ao Governo Federal.
– Voltamos a ter registros frequentes de acidentes, inclusive fatais, em pontos perigosos como a Curva do Aterrado, por exemplo. Estou fazendo o possível para fazer minha parte – declarou o vereador, que em seu último ofício solicitando esclarecimentos ao DNIT.
Devido a demora na solução junto ao departamento, o vereador encaminhou também à Procuradoria Federal um documento para que o órgão possa também fiscalizar e buscar a aceleração na prestação dos serviços na rodovia.
Através de um documento oficial, o DNIT respondeu ao ofício nº 335/2025 afirmando estar “cumprindo os trâmites administrativos necessários para a contratação de uma nova empresa que será responsável pela administração da BR-393”.
– Anteriormente, através de um outro ofício, o DNIT me informou que há dois editais em tramitação para manutenção e prestação de serviços na BR-393. Desde então, também temos solicitado informações sobre esse burocrático andamento desses editais. Não podemos ficar abandonados – disse o vereador.
Pedágios
Hoje, sob intervenção do Governo Federal, não há cobranças nas praças de pedágio da BR-393. Porém, Ludi tem buscado alertar ao Governo Federal quanto a isenção dos veículos emplacados em Barra do Piraí quanto ao pedágio que literalmente “corta” a cidade, dividindo o distrito da California e outros bairros da região central e principal municipal.
– Criamos o abaixo assinado “Isenção Já” que pretendo ainda encaminhar ao DNIT, para que eles tomem todas as providências legais para, na próxima concessão, estabelecer essa isenção para nós, barrenses. É possível e é legal – concluiu Ludi.