Operação ‘No rastro do óleo’ cumpre mandado em Barra Mansa

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Dezoito pessoas, incluindo empresários, foram indiciados na segunda fase da operação - Divulgação/Polícia Civil

Operações miram adulteração de óleo lubrificante e furto de petróleo

A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (30) a segunda fase da ‘Operação No Rastro do Óleo’, contra uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de óleo lubrificante e derivados. De acordo com as investigações, o grupo é responsável por 152 ocorrências desse tipo de crime e já causou um prejuízo estimado em R$ 36 milhões ao setor de lubrificantes.

Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na capital, em Duque de Caxias e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e em Barra Mansa, no Sul do estado.

– O trabalho das nossas forças de segurança é permanente. Essa operação mostra que o Estado está atento a todos os tipos de crime organizado, desde o tráfico armado até quadrilhas que atuam no mercado ilegal, prejudicando a população e a economia fluminense – afirmou o governador Cláudio Castro.

Ainda segundo a investigação, além dos assaltos, o esquema envolvia empresários que receptavam e adulteravam os produtos, utilizando rótulos, embalagens e envasamento falsificados para revender em estabelecimentos especializados em todo o estado. O golpe enganava o consumidor final e desestabilizava o setor, oferecendo mercadorias a preços bem abaixo dos praticados pelas distribuidoras.

Participam da ação equipes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Capital (DRFC-CAP) e outras unidades da Polícia Civil, com apoio operacional em diferentes regiões do estado.

Outra operação

Também nesta terça-feira (30) a Polícia Civil realizou uma outra operação contra uma quadrilha responsável por furto de petróleo em dutos da Transpetro, que gerou prejuízo superior a R$ 1,5 milhão à estatal. Agentes da Delegacia de Serviços Delegados (DDSD) cumprem três mandados de busca e apreensão em endereços dos investigados.

A Polícia Civil iniciou as investigações em dezembro de 2023, depois das denúncias sobre a existência de uma derivação clandestina subterrânea, instalada com mangueiras e válvulas camufladas com concreto e cobertura vegetal, em um duto em Queimados. A partir dessa constatação, a DDSD desencadeou um trabalho investigativo aprofundado.

Durante o processo investigativo, os agentes identificaram que um dos investigados e seus familiares utilizavam empresas de fachada, com documentação falsa e veículos registrados em nomes de terceiros para seguir com o esquema. A Polícia Civil também identificou a participação de outro comparsa, reincidente em furtos de combustíveis e já investigado em outras operações da DDSD.

Nas apurações, os agentes identificaram tentativas de ocultação patrimonial, depoimentos contraditórios e a utilização de caminhões-pipa, automóveis e motocicletas como parte da logística criminosa. A polícia contou com o apoio do Disque Denúncia, que recebeu informações indicando a utilização de imóveis no bairro Parque Eldorado, em Duque de Caxias, como refinarias clandestinas e pontos de adulteração de derivados de petróleo.

Correio Sul Fluminense

Uma Publicação do Grupo Correio da Manhã

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