CSN discute com o Estado do Rio uso agrícola do agregado siderúrgico

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Representantes do governo do Estado e da CSN discutem projetos

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro, Flávio Campos, e o presidente da Pesagro-Rio, Paulo Renato Marques, visitaram nesta segunda-feira (08) a CSN para conhecer o projeto de aproveitamento do agregado siderúrgico como corretivo agrícola. A iniciativa já recebeu aval do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), aprovado no fim de agosto, e agora aguarda análise do Ministério da Agricultura.

A CSN protocolou junto ao governo federal solicitação para que o agregado siderúrgico coproduto do refinamento da escória de aciaria – seja oficialmente reconhecido como corretivo agrícola. Pesquisas no Brasil e no exterior comprovam sua eficácia na correção da acidez do solo e no fornecimento de nutrientes essenciais às lavouras.

De agosto de 2020 a julho de 2025, a CSN movimentou externamente 4,5 milhões de toneladas de agregado siderúrgico em seu Pátio de Benefi-ciamento, em Volta Redonda.
Deste total, cerca de 895 mil toneladas foram efetivamente reutilizadas em aplicações como pavimentação, terraplanagem e lastro ferroviário. A empresa também instalou uma segunda
planta separadora modular, ampliando a recuperação de sucata metálica reintegrada à Usina Presidente Vargas (UPV). Novos britadores e separadores granulométricos estão em fase de testes, com expectativa de ganhos operacionais, menor consumo de energia e eliminação de emissões atmosféricas.

“É uma grande satisfação estar aqui na CSN, uma empresa pela qual tenho muito apreço, para discutir uma parceria que permitirá o aproveitamento do agregado siderúrgico como corretivo de solo. Essa iniciativa também poderá contribuir com os programas de estradas de produção que a secretaria vem desenvolvendo. Tenho convicção de que avançaremos muito nessas tratativas”, destacou o diretor da Pesagro-Rio, Paulo Renato Marques.

Diretor Executivo da CSN, Márcio Lins, complementou: “Este acordo representa um passo importante na união entre sustentabilidade e agricultura. Ao utilizar o agregado siderúrgico como corretivo de solo, reduzimos os resíduos do nosso pátio em Volta Grande, apoiamos os produtores rurais e fortalecemos a economia do estado”.

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Correio Sul Fluminense

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