A poucos dias do tradicional Desfile de 7 de Setembro – evento que envolve diversas secretarias da Prefeitura de Volta Redonda, e tem a equipe da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) à frente dos trabalhos –, um dos organizadores e apresentador do desfile, Ernesto Carboni, compartilha os bastidores da coordenação do evento. São várias etapas a serem vencidas para que o desfile seja apresentado dentro do cronograma de horário e atenda às expectativas dos desfilantes e do público.
“Os contatos e contratações com as empresas que fornecem palanques, tendas, gradis para controle do público e sonorização do evento são feitos cerca de três meses antes. Além disso, aproximadamente dois meses antes, a organização convoca todas as escolas e entidades interessadas em participar. Todos acompanham o andamento por um grupo de WhatsApp criado especialmente para o desfile. Diante da grandiosidade do evento, a cada ano surgem novas entidades querendo participar”, começa a explicar Carboni.
Ainda segundo ele, na reunião são definidos, em comum acordo com todos os participantes, a ordem do desfile, que tem quatro fases. “Na primeira, entram a Banda Municipal e o Coral Municipal, seguidos de órgãos públicos, como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, escoteiros e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel). Na segunda fase, em destaque, estão os alunos da Secretaria Municipal de Educação (SME) e da Fundação Educacional de Volta Redonda (Fevre), além da Fundação Beatriz Gama (FBG) e da Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas). Na terceira fase, reservamos espaço para as escolas estaduais e particulares. E, para concluir, já por volta das 12h, entram os clubes de serviços da cidade, como os Falcões de Aço, o Clube de Antiguidades Automotivas e o Clube Hípico”, resume o coordenador, acrescentando que, neste mesmo encontro, todos discutem e opinam sobre as regras do desfile.
“Por exemplo, é pedido que todos cumpram os horários de concentração e que as entidades evitem deixar ‘buracos’ na pista. Também está proibida qualquer manifestação política ou propaganda publicitária dentro do desfile. Além disso, as entidades podem escolher onde querem se concentrar antes do início, na Avenida Integração ou na Rua Neme Felipe, ambas próximas à entrada para o desfile”, disse, ressaltando que o desfile é aberto a todos que queiram participar e o cumprimento das decisões acordadas ajuda no sucesso do evento.
Esta semana que antecede o desfile, segundo Carboni, é decisiva, pois toda a preparação será colocada em prática. Já na tarde de sexta-feira (5) começam a ser montados os palanques, ao lado da praça da prefeitura, na Avenida Paulo de Frontin. A organização conta com o apoio de servidores da Smas e professores da SME e da Smel, que ajudam na distribuição de água para os desfilantes, entrega de bandeirinhas e bolas alusivas à data, além da coordenação de entrada das entidades na pista.
“A Guarda Municipal também atua no controle do trânsito e na segurança da pista”, explica, informando que outras secretarias também colaboram, como Serviços Públicos (SMSP), Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), Estratégia Governamental (Gegov), Departamento de Energia e Iluminação Pública (Deip) e o setor de limpeza da prefeitura.
Carboni lembra também que há todo o cuidado para transmitir ao público as informações enviadas pelos responsáveis de cada entidade, por meio da leitura dos históricos. “Vamos falar para mais de 20 mil pessoas que assistem ao desfile”, conta.
Por meio da locução também são transmitidas informações de utilidade pública, como pontos de encontro para crianças perdidas, localização de banheiros e serviços de saúde, incluindo ambulâncias e a tenda da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que, especialmente neste ano, fará vacinação, aferição de pressão e teste de glicose na Praça Sávio Gama.
Toda a organização é acompanhada pelo secretário da Secom, Rafael Paiva, e pelo subsecretário, Luiz Fernandes, que participam de todas as etapas. Ainda pela Secom, o evento conta com a colaboração dos designers que produzem as artes de identidade visual; dos jornalistas responsáveis pelas reportagens e publicações nas redes sociais; da equipe de pintura que atua na montagem das barracas e faixas; e do setor administrativo, que cuida da parte burocrática.
“Aproveito para enaltecer a dedicação dos desfilantes, um trabalho que nós, do governo municipal, reconhecemos, inclusive dos pais que vão levar as crianças. Os alunos preparam coreografias especiais para o evento; as fanfarras e bandas ensaiam por vários meses; diretores e coordenadores montam toda a estrutura de seus grupos; e muitos, como a Secretaria Municipal de Educação, criam temas específicos para levar à avenida. Além disso, neste ano, a Banda Municipal, que toca para instituições que não têm banda ou fanfarra, vai inovar, preparando uma seleção de músicas populares e conhecidas do público”, finaliza o subsecretário da Secom, Luiz Fernandes.
