Com cidades como Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Três Rios e Vassouras, as regiões do Médio Paraíba e Centro-Sul Fluminense participam da 6ª Conferência Estadual das Cidades com pautas que refletem tanto o dinamismo econômico local quanto desafios históricos em mobilidade, saneamento e cooperação regional. O evento acontece nos dias 11, 12 e 13 de agosto, na ExpoRio, Cidade Nova – Centro do Rio, e reúne representantes da sociedade civil, gestores públicos, movimentos sociais e especialistas para discutir caminhos para cidades mais inclusivas, democráticas e sustentáveis. As inscrições para o público geral (como observadores) já estão abertas, até o dia 8 de agosto, pelo link (http://www.sympla.com.br/event__3052524).
Marcadas por polos industriais, áreas rurais e zonas em expansão urbana, essas regiões buscam consolidar políticas de desenvolvimento que dialoguem com a realidade de cada município e reforcem a articulação entre os entes federativos.
As propostas debatidas nas conferências municipais destacaram a importância da integração regional para enfrentar desafios em infraestrutura, transporte, habitação e gestão ambiental. Também foram discutidas soluções para a valorização do território rural, o fortalecimento das economias locais e o planejamento urbano voltado à qualidade de vida, preservação dos recursos naturais e resiliência climática.
– A conferência é um processo de construção coletiva para cidades mais humanas, resilientes e conectadas com as necessidades de quem vive no local. Também é uma oportunidade de fortalecer as políticas públicas da região e garantir que as decisões sobre mobilidade, moradia e resiliência tenham a cara e a voz da população – expressa o governador Cláudio Castro.
As propostas agora seguem para a Conferência Estadual, onde serão organizadas e escolhidas para representar o Rio de Janeiro na Conferência Nacional das Cidades. Também serão eleitos os novos membros do Conselho Estadual das Cidades.
– O Médio Paraíba e o Centro-Sul mostram que interiorizar o desenvolvimento é garantir cidades mais fortes, conectadas e com mais qualidade de vida. O papel da Conferência é ser o espaço para transformar essas prioridades em políticas públicas pactuadas com a população – afirma Douglas Ruas, secretário de Estado das Cidades e presidente do Conselho Estadual das Cidades.