CSN divulga reforço em medidas no pátio de escória em Volta Redonda

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Pátio com material da CSN fica no bairro Brasilândia - Divulgação/PMVR

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) intensificou as ações de movimentação e reaproveitamento do agregado siderúrgico estocado no Pátio de Beneficiamento, no bairro Brasilândia, em Volta Redonda (RJ). Esse material, resultante do beneficiamento da escória siderúrgica — coproduto do processo de produção de aço — vem sendo utilizado em aplicações como pavimentação de estradas vicinais, terraplanagem e lastro ferroviário.

A estratégia inclui a instalação da segunda planta separadora modular de beneficiamento, voltada ao processamento da escória recém-gerada. Com isso, aumentou-se a recuperação de sucata metálica, que é reintegrada ao processo produtivo da Usina Presidente Vargas (UPV), reduzindo a geração de material final a ser estocado. Além disso, novos britadores e separadores granulométricos foram incorporados ao processo e estão atualmente em fase de testes, com expectativa de ganhos em eficiência operacional, redução no consumo de energia, eliminação de emissões atmosféricas e menor necessidade de manutenção.

De agosto de 2020 até Junho de 2025, foram movimentadas externamente 4,4 milhões de toneladas e efetivamente quase 885 mil toneladas do material foram retiradas do estoque e reutilizadas. A companhia prevê a ampliação desse volume com a implantação de novas parcerias e projetos.

Estudos realizados por empresas independentes atestam a estabilidade das estruturas do Pátio de Beneficiamento, descartando o risco de deslizamento dos depósitos em direção ao Rio Paraíba do Sul. Em mais de 30 anos de operação, não foram registrados movimentos ou instabilidades nas estruturas.

Análises laboratoriais também indicam que o agregado siderúrgico não é classificado como resíduo tóxico, nem apresenta riscos à saúde humana ou ao meio ambiente. O material pode ser utilizado para corrigir o pH do solo e em aplicações agrícolas, além de ser tema de pesquisas científicas voltadas ao desenvolvimento de soluções sustentáveis.

As operações são monitoradas e fiscalizadas mensalmente pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com divulgação periódica dos dados de movimentação, reaproveitamento e segurança.

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Correio Sul Fluminense

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