Tambores do Aço ‘re-existe’ com nova turnê Eu Soul

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Show traz códigos visuais africanos em preto e branco - Divulgação/Tambores do Aço

Um grito de existência, resistência e celebração da música preta

O grupo Tambores de Aço da Fundação CSN estreia nesta quinta-feira (17), durante as festividades do 71º aniversário de Volta Redonda, na Praça Brasil, a turnê nacional “Eu SOUL – Tudo re-existe”, um espetáculo que propõe uma imersão na musicalidade negra brasileira. Com um repertório que mistura tradição e contemporaneidade, a apresentação, que iniciará às 19h30, inaugura uma nova fase do grupo ao fundir percussão, identidade e expressão cênica.

A proposta do espetáculo é construir uma narrativa sonora e visual que parte da ancestralidade para alcançar o presente, em um trajeto que transforma memórias e vivências em arte. No palco, músicos negros interpretam canções que marcaram a música brasileira, em arranjos que transitam entre o tambor ancestral e ritmos contemporâneos como o trap. A cenografia, os figurinos e a iluminação foram concebidos para ampliar o discurso artístico e fortalecer a mensagem central: a existência como resistência.

Identidade e cenografia

A cenografia fixa traz colunas metálicas de até 12 metros de altura, que remetem à estrutura dos próprios tambores de aço utilizados pelo grupo. Com iluminação cênica desenhada para cada faixa do repertório, a estrutura se apresenta como uma “escultura sonora”, na qual o aço vibra em sintonia com a música. Já a cenografia móvel é marcada pela presença da “Árvore Ancestral” — uma estrutura de seis metros de altura revestida com LED e textura que remete à casca do tempo, símbolo da conexão entre passado, presente e futuro.

Figurino

No figurino, os artistas vestem roupas que mesclam códigos visuais africanos e cortes contemporâneos, em uma paleta que valoriza o preto, branco e prata. Tecidos fluidos, grafismos e amarrações contribuem para o conceito de vestir como expressão de memória e identidade.

Repertório

O repertório reúne composições de diferentes épocas e estilos. Entre os destaques estão “Canto das Três Raças”, de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, “Me Deixa”, d’O Rappa, e “Andar com Fé”, de Gilberto Gil. Também fazem parte da seleção músicas de artistas contemporâneos como Emicida, Iza, ANAVITÓRIA e Marcelo D2. A abertura do espetáculo reúne três faixas em sequência: “Principia”, “AmarElo” e “Deixe-me Ir”.

Mais informações sobre a turnê podem ser encontradas nas redes sociais do grupo (@tamboresdeaco) e no site da Fundação CSN.

Ficha técnica

Maestrina: Fernanda Martins

Arranjador: Marcio Melo

Produção Musical: João Henrick

Preparação Vocal: Fabiana Andrade

Coordenação, direção e criação artística: Letícia Costa

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Correio Sul Fluminense

Uma Publicação do Grupo Correio da Manhã

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