A administração da Rodovia do Aço, BR-393, virou um verdadeiro imbróglio entre o Ministério dos Transportes e a K-Infra. A concessionária assumiu a gestão em 2008, com o compromisso de administrá-la por 25 anos. Dezessete anos depois, precisamente, no início do mês passado, o governo federal declarou a caducidade da concessão, alegando descumprimento de cláusulas contratuais. O ministério divulgou nota afirmando que a rodovia estava com problemas estruturais, deficiências na manutenção e atrasos em obras.
Ainda segundo o ministério, as supostas falhas da K-Infra estariam comprometendo a fluidez do tráfego e a qualidade do serviço prestado aos usuários no corredor logístico, que liga os municípios de Volta Redonda e Três Rios, além de servir como eixo de escoamento industrial e rota de mobilidade regional. Por isso, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) assumiria o comando.
A concessionária, por sua vez, entrou com pedido de liminar no STF, conseguiu decisão favorável e iniciou, gradualmente, a retomada da rodovia esta semana. Chegou, inclusive, a reativar a praça de pedágio na altura de Barra do Piraí. Resultado: Com apoio da Advocacia Geral da União, o Dnit parou, nesta quarta (09), o processo de retomada pela K-Infra e suspendeu a cobrança de pedágio.