Inverno chega oficialmente nesta sexta-feira

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Arquivo/Marlus Renato

Baixas temperaturas, ventos e banhos mais quentes favorecem o ressecamento da pele, o que pode levar a sintomas como coceira, descamação e rachaduras

Especialista em Biomedicina Estética dá dicas para prevenir os males para a pele e os lábios durante a época fria

As temperaturas frias dos últimos dias se anteciparam à chegada oficial do inverno, que ocorre nesta sexta-feira, dia 20. A combinação de baixa umidade, frio, ventos, uso de aquecedores e banhos quentes favorece a perda de água e enfraquece a barreira protetora da pele, e se torna perfeita para um resultado não muito agradável: pele mais áspera, repuxada ou até com leves descamações.

A especialista em Biomedicina Estética, Luciana Carletto, explica que alguns cuidados devem ser tomados durante a estação mais fria do ano.

“Com a chegada do inverno, a pele sente muito essa mudança de tempo. Os ventos fortes e gelados, a temperatura mais baixa e a temperatura do banho, que nesta época costumam ser bem mais quentes, acabam afetando a hidratação natural da pele, contribuindo para ressecamentos, podendo levar a coceira, rachaduras e diversas sensibilidades. Por isso, nessa época do ano é essencial investir em hidratantes corporais e faciais potentes, que devem ser aplicados no corpo inteiro e no rosto, preferencialmente após o banho”, afirma.

A professora do curso de Biomedicina da Estácio Resende indica ainda as opções de hidratação para a pele nesta época.

“Os hidrantes podem ser na forma de creme, especialmente aqueles mais densos, e os óleos de banho também são muito bem-vindos para ajudar a pele a manter sua hidratação natural, evitando rachaduras e descamações”, acrescenta Luciana.

Mesmo com dias nublados e frios, em que os raios UVA e UVB continuam atuando, a biomédica reforça a importância do uso de proteção solar diariamente, além da ingestão de água.

“Outra característica comum do inverno são os dias nublados, e apesar de o sol estar aparecendo um pouco menos, a radiação solar ainda existe e continua passando pelas nuvens. Sendo assim, o uso de protetor solar, principalmente quando for se expor a áreas abertas, continua sendo indispensável. E mesmo que esteja um dia um pouco mais frio, não podemos esquecer de beber bastante água – de dois a dois litros e meio por dia – para conseguir manter nosso corpo hidratado como deve ser”, destaca Luciana Carletto.

Lábios ressecados

Quem também sofre com a queda das temperaturas são os lábios, que ao perderem sua hidratação natural podem ficar rachados. Segundo a biomédica, frio e vento agridem mais a pele dos lábios, que é bem fina e sensível.

“Com essa agressão, os lábios podem ficar ressecados, soltando algumas pelinhas, descamando e também rachando. Essas feridas vão além da aparência estética e podem ser porta de entrada para algumas bactérias e vírus causadores de doenças e neste caso a prevenção é ainda mais importante. Os lábios devem estar sempre protegidos, de preferência com um bom hidratante labial, porque ele vai criar uma película protetora sobre os lábios, protegendo do frio e do vento; e também, de preferência, que ele tenha em sua composição alguns ativos que vão regenerar a pele dos lábios, nutrir e hidratar profundamente”, aconselha, frisando que se o hidratante tiver uma proteção solar é melhor, pois o sol não pode ser subestimado nessa época do ano.

Para quem já está sofrendo com os lábios rachados e com feridas, a biomédica especialista em estética garante que ainda há solução.

“Em casos assim, há alguns cuidados específicos a serem tomados e somente um profissional capacitado, depois de uma avaliação, pode orientar qual a melhor pomada a ser usada, por exemplo. Não é qualquer medicação que se pode passar na boca, já que é uma região bem sensível. O ideal é mantê-lo sempre protegido, e há um produto fácil de encontrar e que criará uma barreira oclusiva para impedir maior agressão à ferida e também a entrada de bactérias e outros microrganismos que podem causar doenças: a vaselina, passando nos lábios principalmente na hora de dormir, pois assim o produto ficará um tempo maior na boca, criando uma barreira protetora, impedindo o agravamento dessa rachadura e ajudando seu corpo a se regenerar, porque a região estará protegida”, observa a professora da Estácio.

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Correio Sul Fluminense

Uma Publicação do Grupo Correio da Manhã

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