Em menos de 24 horas, quatro pessoas foram atingidas por disparos em diferentes regiões da cidade — três delas durante a tarde, sob o viaduto da Dutra, no bairro Cotiara, e uma outra à noite, no bairro Santa Lúcia, que aconteceram na quarta-feira (11). Para o empresário Leo Santos, os acontecimentos refletem a carência estrutural de longa data: a ausência da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar em Barra Mansa. “É preocupante que uma cidade com mais de 180 mil habitantes ainda não disponha da estrutura adequada de segurança para cobrir todas as suas áreas. São ocorrências graves”, afirma Leo.
Segundo o empresário, comerciantes, moradores e trabalhadores têm convivido com o receio constante. “Quem sai para trabalhar ou estudar à noite sente insegurança. Sabemos que a Polícia Militar atua com dedicação, mas faltam recursos, efetivo e uma gestão mais próxima das comunidades. A instalação da 2ª Companhia é uma medida urgente para transformar esse cenário”, disse e ainda, completou: “a segurança pública precisa ser tratada como prioridade também fora da Região Metropolitana. O aumento do efetivo policial é urgente”.
Leo Santos ainda reforçou que a implantação da 2ª Companhia é aguardada há cerca de 30 anos, com previsão de instalação no imóvel onde funcionava o antigo Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIAAD), no bairro Bom Pastor. A unidade foi anunciada em janeiro pelo Secretário de Polícia Militar do Estado, Coronel Marcelo de Menezes, ao lado do prefeito Luiz Furlani. A previsão de ativação da nova companhia de inteligência da Polícia Militar está prevista para acontecer ainda em 2025.
