Barra Mansa intensifica ações de combate à leishmaniose visceral canina

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Coleta de sangue em cães está acontecendo nesta semana no bairro Piteiras - Divulgação/PMBM

A Secretaria Municipal de Saúde está intensificando nesta semana as ações de prevenção e controle da leishmaniose visceral canina (LVC). O bairro Piteiras recebe até a quinta-feira, dia 12, equipes da Vigilância em Saúde Ambiental para a realização de testes nos cães da comunidade. A iniciativa consiste na coleta de sangue dos animais, cujo material é enviado ao Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ). O resultado é disponibilizado em até dois meses e os tutores só são notificados caso o teste dê positivo, para que o tratamento do animal seja iniciado.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa grave que pode acometer cães e os seres humanos. Segundo a médica veterinária e supervisora técnica da Vigilância em Saúde Ambiental de Barra Mansa, Millena Borges, a transmissão não ocorre diretamente entre animais ou de pessoa para pessoa. “O agente transmissor é um pequeno inseto alado, conhecido como mosquito-palha, que se prolifera em locais com matéria orgânica em decomposição, como folhas, restos de alimentos e frutas. Com a destruição das áreas de mata, esses vetores acabam migrando para áreas urbanas. É uma zoonose que exige vigilância constante”, explica Millena.

Em cães, os sinais da doença são progressivos e incluem fraqueza, emagrecimento, feridas que não cicatrizam, queda de pelos, crescimento anormal das unhas, problemas oculares e, em casos mais avançados, até paralisia. A veterinária reforça que, embora existam cuidados que melhorem a qualidade de vida do animal, não há cura garantida. “A prevenção é o melhor caminho com o uso de coleiras específicas, repelentes, instalação de telas nas residências e a limpeza constante dos quintais fazem toda a diferença”, alerta.

A leishmaniose visceral também representa uma ameaça à saúde humana. Os sintomas incluem febre prolongada, aumento do fígado e do baço, perda de peso, fraqueza, anemia e diminuição da força muscular. O diagnóstico precoce é essencial e pode ser feito por meio de exames imunológicos e parasitológicos. “Quanto mais cedo se busca atendimento médico, maiores são as chances de cura. O Estado fornece esse tipo de atendimento, a população que apresentar os sintomas deve procurar a Santa Casa. A ausência de tratamento pode levar à morte”, destaca Millena.

A Vigilância em Saúde Ambiental reforça o apelo à população para que levem seus animais para a realização do teste e, assim, colaborem com o monitoramento. Para dúvidas ou mais informações, os moradores podem entrar em contato pelo telefone: (24) 3512-0722.

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Correio Sul Fluminense

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